Projeto de Filme

O Folguedo do Boi de Mamão


O Boi de Mamão é o folguedo da Ilha de Santa Catarina com maior atração popular, embora cada vez menos encontrado no cotidiano de seu povo.

Tem influência da colonização açoriana, embora não tão marcadamente quanto as demais manifestações folclóricas advindas dos Açores como a Dança do Pau-de-Fitas, a renda de bilro, o Pão por Deus, o Terno de Reis.

O folguedo do Boi de Mamão do folclore catarinense é um auto que, como no resto do Brasil e com outras designações, conta uma história épica e catequética de morte e de ressurreição. O boi catarinense, menos dramático e místico, tem um tom mais cômico e gracioso, como é próprio do povo "gozador" de Santa Catarina.


Muitas são as figuras que podem integrar a brincadeira e suas aparições variam conforme a localidade onde é encenada. Além do personagem título e do Arauto, que anuncia a chegada de Mateus e seu fantástico boi, são criaturas cativas: a presunçosa Cabra, o Urubu que se delicia com a possibilidade de comer o defunto; o médico e o curandeiro que entram em cena para salvar o bicho, vítima, quem sabe, de mal-olhado; a Bernúncia querendo engolir a todos; a Dona Maricota, que bate em todos que ridicularizam seu namoro com o Zezinho.

O registro mais antigo das apresentações do Boi de Mamão nas ruas pacatas de cidades litorâneas catarinenses data de 1871, segundo o historiador José Arthur Boiteux. Apesar das controvérsias que envolvem sua etimologia, há um consenso sobre a primeira designação de Boi de Pano (seguida de Boi de Palha). Já a derivação para o Boi de Mamão pode ser atribuída a algumas hipóteses, sendo as mais prováveis a que credita ao fato da cabeça do "bicho" ser feita de um mamão verde ou ao uso de bebidas alcoólicas para encenar a brincadeira e que deixava o dançarino do boi "mamado".

Além dos personagens, a brincadeira conta com um cantor, que narra a história e a banda de músicos que o acompanha, contando como formação mais aprimorada com acordeon, violão, cavaquinho, pandeiro, tamborim e chocalhos.

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A Set Produtora de Vídeo


A Set foi fundada em 1992, voltada ao mercado audiovisual de Santa Catarina. Uma das mais atuantes produtoras do Estado, a Set tem em seu portfólio trabalhos voltados para as áreas cultural, comercial, institucional e política.
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Com grande visão de mercado e apostando nas novas mídias, a Set foi responsável pela primeira transmissão de programação local para TV a cabo, em 1994, na Net de Criciúma, com uma grade inicial de 10 programas semanais.
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Buscando participar ativamente da produção cinematográfica do sul do Brasil, um importante polo de produção audiovisual, a Set apóia as iniciativas locais, oferecendo, também, equipamentos de ilumincação, captação e finalização.
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O Elenco

A Direção Cênica


Antônio Cunha é diretor, dramaturgo, roteirista e ator; tem o seu nome vinculado a diversas produções de companhias teatrais, como os Grupos Armação e o Dromedário Loquaz, de Florianópolis.

São de sua autoria as peças “Dona Maria, a Louca”, que já recebeu montagens em Florianópolis e São Paulo, “As Quatro Estações” e “Flores de Inverno”, todas publicadas no livro “Três Dramas Possíveis”, além de “Contestado, a Guerra do Dragão de Fogo Contra o Exército Encantado”, do roteiro do filme “Santa”, lançado em 2006, dentre outras obras.

Como ator, tem participado de diversos trabalhos no teatro, bem como em filmes e especiais para televisão.

Além de assinar a direção de várias peças de teatro, suas e de outros autores, iniciou a incursão pela ópera em 2004, com a concepção e direção cênicas de duas delas naquele mesmo ano: “O Diretor de Teatro” (Der Schauspieldirektor) de Mozart, pela Companhia da Ilha e “Cavalleria Rusticana”, de Mascagni, pela Pró-Música de Florianópolis, para a qual já dirigiu também, desde então, “A Flauta Mágica” de Mozart (2005), “Rigoletto” (2006) e “La Traviatta” (2007 e 2008), ambas de Giuseppe Verdi, “O Elixir do Amor” de Donizetti (2008) e “O Barbeiro de Sevilha” de Rossini (2009).

Dirigiu, em 2008, as peças “Sonho de Uma Noite de Velório”, de Odir Ramos da Costa, pelo Grupo Armação e “Uma Visita”, de Martin Walser, pelo Grupo Armação e Esfera Produções, tendo com esta última excursionado a Portugal, a convite, em setembro de 2009.

A Direção Cinematográfica


Liliane Motta da Silveira é Diretora Executiva da Set Vídeo e tem em seu currículo inúmeras montagens como diretora de arte, de fotografia e como produtora.
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Profissional experiente, esteve presente como Diretora de Arte nos filmes "Muamba" de Faganello e "Neto e o domador de cavalos" de Tabajara Ruas, com os atores Werner Schünemman e Tarcísio Filho. Dirigiu "Santa Catarina, a história não revelada", "Um Rei chamado Henrique, para citar algumas produções.

A Direção Musical

A direção musical está sendo realizada pelo cantor e regente Rogério Guilherme e pelo maestro e pianista Luiz Gustavo Zago.
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Rogério Guilherme de Oliveira


Clicando na foto ou aqui você acessa o portal eletrônico de Rogério Guilherme.

Luiz Gustavo Zago


Um dos mais talentosos artistas da nova geração catarinense, o pianista, arranjador e compositor Luiz Gustavo Zago nasceu em Lages (SC) e começou seus estudos de piano aos 11 anos de idade, influenciado pela musica de Tom Jobim, João Gilberto e Chico Buarque, pelo jazz e pela musica clássica que ouvia com seu avô.
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Bacharel em piano pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), trabalha como pianista, tecladista, compositor e arranjador, sendo premiado em vários festivais como compositor e instrumentista, como o Festival de Música do SESC de Santa Catarina (1º colocado em 2000 e 2002), Festival Universitário de Ponta Grossa (melhor instrumentista em 2003), Prêmio Nabor Pires Camargo (festival nacional, menção honrosa como instrumentista). Participou de várias gravações de discos de bandas e compositores catarinenses como pianista, tecladista, arranjador ou compositor, transitando entre a MPB, Bossa-Nova, Choro, Jazz e Música Erudita.

Em 1999, muda-se para Florianópolis para cursar Bacharelado em Piano na Universidade Estadual de Santa Catarina, concluindo em 2004. Em outubro desse mesmo ano conhece o cantor e compositor Silvio Mansani, iniciando a fértil colaboração entre ambos que dura até hoje, dada a grande afinidade musical entre os dois músicos. Em 2002, a composição “Por entre os dedos”, fruto dessa parceria, ganha o 3º Festival de Musica do SESC-SC; em 2003, a dupla participa do 16º FUC (Festival Universitário da Canção) em Ponta Grossa, obtendo o premio de melhor letra (Silvio Mansani) e de melhor instrumentista (Luiz Gustavo Zago).

Desde então, participa de grande parte dos CD’s de musica popular brasileira gravados em Santa Catarina, dividindo o palco e o estúdio com nomes como o do grupo Cravo-da-Terra, grupo Cambucá, Silvio Mansani, Ive Luna, Luiz Meira, Julie Phillipe, Tereza Virginia, entre muitos outros importantes trabalhos.

Em novembro de 2006, com o Trio Cambucá e Silvio Mansani, participa do Circuito Estadual de Música do SESC, realizando turnê em 15 cidades catarinenses.

Entre 2007 e 2008 seus principais trabalhos foram: os arranjos do espetáculo Narrativas Catarinenses, com Ive Luna(voz) e Carla Pronsato(piano), com estréia em outubro de 2007, a produção musical do CD Menina Fricote, de Tereza Virgínia, o show “O quintal de Stela”, com Ive Luna (voz), interpretando canções do compositor paulistano Lincoln Antonio, o show “50 anos de Bossa-Nova”, com Julie Philippe (voz), além da participação no CD infantil No Dorso do Rinoceronte, com canções de Silvio Mansani e Emílio Pagotto. Além disso, participou de todas as edições do Panorama SESC-SC de música, seja dando curso de prática de conjunto e arranjo (2008) ou com os shows acima mencionados.

Em agosto de 2009, recebe o prêmio Franklin Cascaes na categoria de música popular, pelo show “50 anos de Bossa-nova”. Ainda em 2009, assinou a produção musical do CD "Floripa meu Amor", de Beto Trindade, e do CD "Labirintos", de Luiz Barboza Neto, além de fazer os arranjos e direção musical de 6 faixas no segundo CD de Silvio Mansani, com a participação de músicos como André Mehmari, Chico Saraiva, Toninho Ferragutti, Ari Colares. Grava seu primeiro CD, “Até Amanhã”, com dez composições suas instrumentais e na sua maioria inéditas, participando com este trabalho da Rede SESC de Teatros em SC, em março de 2010.

O Pesquisador Gelci Coelho, o Peninha

O museólogo Gelci Coelho fez sua especialização em Museu, Educação e Artes na Universidade de São Paulo, após o curso de graduação em História pela Universidade Federal de Santa Catarina.
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Foi diretor do Museu Universitário por uma década, ministrando e coordenando inúmeros cursos, palestras, treinamentos e oficinas, em especial, sobre as manifestações folclóricas de Santa Catarina.
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O artista e folclorista Peninha é reverenciado por seu conhecimento e seu apego às raízes da colonização açoriana no litoral catarinense - um autêntico manezinho inspirando os que dele se aproximam.
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Um dedo de prosa com Peninha proporciona um fantástico retorno ao mundo de nossas origens, uma experiência transcendente que dilata o presente e amplifica as possibilidades, percepções e visões que nos haviam conduzido até ele. Tudo encanto, com bruxas aparecendo durante todo o colóquio!
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"É preciso defender os valores herdados dos nossos colonizadores!"

Ficha Técnica

Elenco............................................................................... Berna Sant'Anna & Chico De Nez
Direção Cênica.......................................................................................... Antônio Cunha

Direção Cinematográfica................................................................... Liliane Motta da Silveira
Direção Musical............................................ Rogério Guilherme de Oliveira & Luiz Gustavo Zago
Roteiro................................................. Gelci Coelho (Peninha) e Rogério Guilherme de Oliveira
Figurinos........................................................................................................ Dé Beirão
Produção de Elenco........................................................................................ Gilca Motta
Design Gráfico e Letreiros.......................................................................... Gledson Marques
Concepção................................. Gelci Coelho, Rogério Guilherme, Liliane Motta e Antônio Cunha
Produção........................................................................................... Set Vídeo Produtora
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Outros Frutos do Boi de Mamão

Em breve, informações sobre os frutos que a pesquisa e a produção deste filme possibilitaram.
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"Ô rapázi, o pé tá carregadinho, carregadinho de mamão!"

Patrocinadores & Incentivadores


[Ainda há cotas de patrocínio em negociação. Venha participar desta saga!]

Notícias do Filme


08Out10: Projeto aprovado pela Lei de Incentivo Municipal de Florianópolis, através da Fundação Franklin Cascaes.
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10Ago10: Projeto pronto! Buscando mecanismos de incentivo e outras fontes de financiamento!! Aguardem!!!

Locações em Santo Antônio de Lisboa

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Santo Antônio de Lisboa localiza-se a noroeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis.
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Ocupado inicialmente pelos índios Guaranis, a partir da virada do século XVII para o XVIII foi recebendo imigrantes açorianos.
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Por volta da metade do século XVIII foi construída a igreja de Nossa Senhora das Necessidades, em terreno doado pela família Manso de Avelar. Ainda existem na região construções típicas deste período.
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Em função de sua localização geográfica, Santo Antônio torna-se porto e posto de alfândega onde se dá o comércio com os viajantes e navios estrangeiros.
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Dos açorianos herdou-se o linguajar e sotaque peculiar, a cerâmica, a renda de bilro, o forte sentimento de religiosidade, a literatura, além de festas e tradições culturais.
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Hoje Santo Antônio de Lisboa é um dos 10 distritos que compõem Florianópolis, com uma extensão de 22,45 km² e tendo atualmente uma população residente e flutuante em torno de 8.000 pessoas.
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O patrimônio existente são os casarios antigos, a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, o Engenho Andrade, o antigo Posto da Alfândega, a 1ª rua calçada do estado de Santa Catarina e a fachada da casa onde se hospedou D. Pedro II na Praça Roldão da Rocha Pires.
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Mais informações sobre a localidade, acesse o portal da Associação dos Moradores, clicando aqui.